É um exemplo feliz da associação de uma arte decorativa de baixo custo e eminentemente popular com a devoção a um santo também muito popular em Portugal. Além da sua função decorativa, estes azulejos têm também uma função simbólica, do ponto de vista da religiosidade popular.
SANTO ANTÓNIO DE LISBOA
Mundialmente conhecido por Santo António de Pádua, devido a ter falecido naquela cidade italiana, é venerado pelos portugueses e por outros povos lusófonos como Santo António de Lisboa. Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo nasceu em Lisboa, na freguesia da Sé, a 15 de Agosto de 1195 e faleceu em Pádua a 13 de Junho de 1231. Com vinte e cinco anos ingressou na Ordem dos Franciscanos, tendo leccionado teologia em diversas universidades europeias. Os seus dotes oratórios eram muito reconhecidos, tendo a sua memória ficado perpetuada mais tarde através do conhecido “Sermão de Santo António aos peixes” do Padre António Vieira. É habitualmente representado envergando o hábito franciscano e com o Menino Jesus ao colo, sobre um livro.
Devido à devoção que os lisboetas lhe dedicam, o dia 13 de Junho é o feriado municipal da capital. Na véspera, desfilam as Marchas Populares na Avenida da Liberdade e no próprio dia a Câmara Municipal organiza os Casamentos de Santo António na Sé Patriarcal, apoiando assim jovens com poucos recursos, honrando a sua vocação de santo casamenteiro.
AZULEJO
Azulejo é uma peça de cerâmica de pequena espessura, com uma face vidrada após a cozedura. Utilizado na arquitectura portuguesa como revestimento de superfícies interiores e exteriores, é também muito usado na criação de painéis decorativos, assumindo um interessante papel cultural na representação de cenas da vida real ou religiosa."
Interessante.
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